12 fevereiro 2010

Sobre gaivotas, barulho, mar e choro.

Hoje acordei mais cedo que o habitual. Levantei. Tomei café. Peguei o ônibus de todo dia para o trabalho de todo dia, como toda segunta, terça, quarta, quinta e sexta-feira.

Uma tristeza tomava conta de mim desde os minutos antes de acordar e saber que estava triste. O motivo poderia ser solidão, saudade da infância, saudade..., carência de algo que não sei descrever. O motivo não estava claro, completamente diferente do que se podedia ver da janela do ônibus.

Um sol que às 7h30min já estava castigante, uma praia de mar azul com pessoas felizes e donas de casa passeando com seus animais de estimação pelas ruas do Leblon.

Olhando o mar bater sem vontade nas pedras na estrada do elevado do Joá, as aves procurando por comida nos barcos pesqueiros e eu dentro de um ônibus cheio.

Pensei no dia. Pensei no Diego. Pensei na vida. Pensei na mãe da Isa.
Surge uma coisa estranha na barriga, não era dor, mas uma "coisa" que estava ligada aos sentimentos, algo como a esperança, algo como o desejo da felicidade que desejamos a quem realmente amamos. E chorei.

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